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Especialistas em botânica discutem como ampliar conhecimento da comunidade sobre plantas

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De 25 a 28 de junho, São Paulo recebe a segunda Jornada Rio-São Paulo de Botânica no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga. O evento, realizado pelo Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA) e Reserva Paulista, visa popularizar o conhecimento botânico e promover a troca de experiências entre gerações de botânicos brasileiros, fortalecendo as conexões iniciadas na primeira edição, que ocorreu no ano passado, do Rio de Janeiro.

Marco Aurélio Nalon, diretor do departamento Técnico Científico do Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA), vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), afirma que restaurar os ambientes naturais é uma necessidade cada vez mais urgente, e não apenas um desafio.

Na avaliação do diretor do IPA, essa restauração não se trata apenas de preservar toda a vida no planeta, mas também de diminuir os impactos das mudanças climáticas, que afligem a população com maior intensidade a cada ano. Por isso, o conhecimento da botânica em todos os ambientes é indispensável.

“O conhecimento da botânica em todos os ambientes é imprescindível nessa jornada; da semente das florestas e campos até as algas nos oceanos, oferecendo clareza às decisões que precisam ser tomadas pelos governantes”, ressalta.

A escolha do local em que o evento é realizado foi estratégica, pois dentro do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga está localizado o Jardim Botânico de São Paulo, administrado pela Reserva Paulista. Suas áreas de visitação e pesquisas incluem uma área de Mata Atlântica e seus espaços criam oportunidades de convivência sobre botânica para a comunidade por serem espaços onde as pessoas podem conhecer as plantas de perto.

A programação da Jornada inclui o II Congresso Nacional de Jardins Botânicos, além do acesso a 12 palestras, nove minicursos e visitação no Zoo-SP e ao Botanico-SP.

Um dos temas abordados na programação será o Refloresta SP, programa de reflorestamento do Governo de SP que tem como meta recuperar 1,5 milhão de hectares de vegetação nativa até 2050.

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