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Mazé Cintra lança trabalho autoral

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Cantora, percussionista, compositora e regente de bateria, Mazé Cintra traz o canto e a percussão como eixos principais de sua extensa caminhada musical.

Participou de vários grupos vocais como Cantolivre, Tule e Vésper Vocal, com este último, tem quatro cds gravados “Flor D’Elis”, Ser Tão Paulista”,“180 anos de Samba” e “Vésper Na Lida”.

Também fez parte da Abaçaí Cultura e Arte e Projeto Clareira com os quais viajou pelo Brasil e exterior e gravou o disco “Cantos do nosso Chão”.

Com esses coletivos dividiu o palco com importantes artistas como Paulinho da Viola, MPB4, Uakti, Elza Soares, Marlui Miranda, Alessandra Leão, entre outros. Integrou desde a sua fundação o Bloco Afro Ilú Obá de Min onde atuou como regente, coordenadora de naipe, diretora musical e arranjadora.

A cantora parte agora para um trabalho solo autoral, mostrando a diversidade musical brasileira, brincando e dialogando com a voz e as várias texturas e sonoridades da percussão e das cordas em diversos ritmos como o ijexá, samba, maracatu e congado.

Mazé Cintra mostra que em qualquer tempo é possível criar e se reinventar, não há idade e nem modelos fechados para a

mulher se colocar. Em março de 2023 lançou o EP MAZÉ com quatro canções e agora lança o seu disco de estreia e parcerias com artistas como Juçara Marçal, Jonathan Silva, Anná, Camila Trindade e Vange Milliet. A direção musical é do multi-instrumentista e pesquisador Filpo Ribeiro, que forma com Dalton

Martins e Thata Ozzetti o time de músicos que acompanha a cantora, mostrando um rico colorido de timbres que dão um destaque especial aos arranjos das composições.

AMAÉ dá título ao novo trabalho                 

“AMAÉ”, que quer dizer chegada em tupi-guarani, dá nome ao primeiro disco solo e autoral da cantora, percussionista, compositora e regente de bateria Mazé Cintra.

A concepção do álbum parte da conexão voz e percussão, eixos

principais de sua extensa caminhada musical. O repertório traz uma

mostra da diversidade musical brasileira e brinca e dialoga com a voz e as várias texturas e sonoridades da percussão e das cordas em diversos ritmos como o congado, o ijexá, samba, catira entre outros.

O disco conta com a participação de artistas como Juçara Marçal,

Jonathan Silva, Anná, Vange Milliet, Camila Trindade, entre outros, nas parcerias da maioria das 12 canções.

Os arranjos foram feitos a partir de um trabalho de pesquisa coletiva de timbres e possibilidades sonoras com a banda formada pelo multi-instrumentista e pesquisador Filpo Ribeiro, que também fez a direção musical, as cordas de Dalton Martins e a percussão de Thata Ozzetti.

 

Patrizia Corsetto é jornalista, radialista e psicanalista e

assina semanalmente a coluna de cultura

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