O feriado está chegando e entre os preparativos que devem entrar no checklist da viagem estão os itens e bagagens que serão levados para aproveitar as baixas temperaturas. Nessas horas é comum exagerar na quantidade de malas. Mas você sabia que o excesso de peso pode prejudicar o bom funcionamento do veículo? Encher demais o porta-malas pode causar danos na suspensão do carro e consequentemente reduzir a segurança no passeio.
Na hora de pegar a estrada, é fundamental respeitar o limite de capacidade do veículo. Cada modelo possui uma suspensão que trabalha conforme a característica pré-definida pela marca, garantindo a segurança, o melhor desempenho e conforto. Mas como saber se o carro está ou não com excesso de peso?
Segundo Leonardo Furtado, superintendente do Auto Shopping Internacional, são poucas as pessoas que levam esse ponto em consideração. “As pessoas buscam pelo valor, pela tecnologia, espaço e até mesmo pelo ano do veículo, porém, a maioria não se apega a capacidade de carga, o que, com o passar do tempo, acaba se tornando um problema e até mesmo a causa de muitos acidentes”, explica.
Uma dica é acomodar a carga de maneira uniforme, equilibrando as bagagens de forma organizada no porta-malas, deixando objetos mais pesados o mais próximo possível dos eixos traseiros. O truque evita que o carro fique instável ao fazer curvas ou em estradas irregulares. Outra recomendação é não utilizar o tampão do porta-malas como base para outras bagagens, porque além de atrapalhar a visão do motorista, os objetos podem ser arremessados contra os passageiros no caso de colisão ou frenagem brusca.
Algumas pessoas acabam utilizando também os bancos traseiros como opção para acomodar as bagagens, mas além de perigoso, malas e objetos nos bancos é considerado infração grave, com multa e cinco pontos na carteira de habilitação.
“Outro ponto importante é manter sempre em dia o sistema de suspensão, fazendo a revisão a cada 10 mil quilômetros rodados. E claro, rever a quantidade de malas, levando apenas o que for realmente necessário. Caso essas dicas não funcionem, é sinal de que o veículo não comporta mais as necessidades da família e é hora de repensar a estratégia ou trocar de carro”, finaliza Leonardo.
