Pesquisa realizada pela Onze, primeira fintech de Saúde Financeira e Previdência Privada do Brasil, constatou que organizar as finanças pessoais ainda é uma realidade distante de muitos brasileiros. Das 1.599 pessoas entrevistadas em todo o país, 47% admitiram que não conseguem organizar o próprio orçamento, 59% responderam que não sabem como fazer e 26% afirmaram que já tentaram, mas desistiram.
O levantamento avaliou o nível de conhecimento financeiro dos brasileiros e descobriu que 41% sabem pouco ou quase nada sobre o tema. Outros 37% afirmaram ter apenas conhecimentos básicos, 18% sabem o suficiente para organizar as finanças pessoais, além de entenderem um pouco de investimentos e apenas 3% entendem bem sobre o assunto e organizam as próprias finanças.
O estudo buscou compreender, ainda, se as pessoas costumam pesquisar ou estudar materiais relacionados ao tema e revelou que 54% não têm esse hábito, sendo que a maioria desses diz nem saber por onde começar a se informar (52%). Entre os respondentes que pesquisam e estudam, a maior parte utiliza o Google para essa finalidade (54%). Em seguida, vêm o YouTube e as redes sociais, com 49% das respostas.
“Com pouco ou nenhum foco em educação financeira nas escolas, a maioria das pessoas não sabe nem por onde começar a aprender mais sobre o tema. E as que tentam buscar conhecimento, costumam ir em fontes pouco confiáveis. Isso tem relação direta com os altos níveis de endividamento e nós já identificamos em outros estudos que o estresse financeiro gerado pelas contas desorganizadas pode causar problemas de saúde mental, saúde física e até problemas de relacionamento e produtividade”, destaca Samuel Torres, Diretor de Saúde Financeira da Onze.
O levantamento considerou ainda se as pessoas conseguem guardar dinheiro, formar uma reserva financeira e se preparar de alguma forma para a aposentadoria. A maioria, 68%, não tem qualquer quantia guardada e 62% responderam que pretendem fazer uma poupança pensando no futuro, mas ainda não começaram.
Em relação ao impacto das questões financeiras na vida dos trabalhadores, a pesquisa constatou que 74% seriam mais felizes e produtivos se conseguissem atingir estabilidade financeira com planejamento e melhor organização das dívidas. A pesquisa ouviu 1.599 pessoas, entre 18 e 64 anos, que ganham por mês entre R$ 2.604 e R$ 19.530.
Recorte CLT
A Onze também entrevistou 569 colaboradores com carteira assinada em todo o Brasil. Eles responderam as mesmas perguntas da amostra geral. Neste cenário, o número de trabalhadores endividados subiu para 83%. Questionados se fazem planejamento financeiro pessoal, 44% responderam que não, 57% disseram que não sabem como fazer e 26% afirmaram que já tentaram, mas desistiram.
A pesquisa avaliou o nível de conhecimento financeiro dos trabalhadores CLTs, 42% admitiram que entendem pouco ou quase nada sobre finanças pessoais e investimentos. 56% afirmaram que não pesquisam sobre o tema, 47% responderam que não buscam informações sobre o assunto porque não sabem por onde começar e 35% não conseguem estudar sobre finanças por falta de tempo.
Ao serem questionados se possuem reserva financeira e como planejam a aposentadoria, 66% dos trabalhadores CLTs disseram que não têm dinheiro guardado e 59% responderam que ainda não começaram, mas pretendem criar uma reserva pensando na aposentadoria. 78% acreditam que seriam mais felizes e produtivos se conseguissem atingir estabilidade financeira com planejamento e melhor organização das dívidas.
Neste cenário, foram ouvidos 569 colaboradores CLTs em todo o Brasil, entre 18 e 64 anos, que ganham por mês entre R$ 2.604 e R$ 19.530.