Conhecida por ser uma estação do ano com significativas mudanças climáticas, é durante o outono que acontece uma transição de temperatura e aumento da umidade. Essas mudanças podem alterar e influenciar diretamente na saúde dos brasileiros, especialmente os idosos. Pessoas nessa faixa etária são mais suscetíveis à doenças respiratórias, alergias e resfriados, por isso, a adoção de práticas de prevenção é uma saída para evitar tais enfermidades. Silvia Camila Marchiore, gerente técnica da Home Angels, maior rede de cuidadores de idosos supervisionados da América Latina, listou algumas dicas.
Hidratação: Um erro comum é associar hidratação somente no verão. A água é fundamental para o bom funcionamento dos órgãos e para a regulação da temperatura corporal. “Criar o hábito de ingerir líquidos antes mesmo de esperar ter sede é importante para que o idoso não corra riscos de desidratação. Por isso, o estímulo de ingestão de hora em hora, em pequenas quantidades, é um forte aliado para a hidratação correta”, afirma.
Alimentação balanceada: Essencial em qualquer estação do ano, o cuidado com a alimentação nesse período é crucial para o fortalecimento do sistema imunológico. Por isso, refeições com fartura em legumes, verduras e frutas são essenciais.
Roupas adequadas: A oscilação de temperaturas é comum, por isso atenção redobrada com as peças de roupas. “Principalmente pela manhã e à noite, é importante que idosos se mantenham aquecidos com peças confortáveis e de acordo com suas necessidades. Vale lembrar também do uso de meias com antiderrapantes e sapatos confortáveis”, destaca.
Monitorar a saúde: Exames regulares e visitas a especialistas são recomendados. Além disso, monitorar as condições crônicas, como pressão arterial e diabetes, também é importante. “A companhia de um cuidador de idosos para a administração correta de medicamentos e essas checagens de pressão e diabetes faz total diferença. Além de garantir a efetividade na prevenção e nos tratamentos de cada assistido, eles são ótimos acompanhantes nessa fase e que a maioria das pessoas sente grande solidão”, reforça Silvia.