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Dia Mundial do Combate ao Câncer: conheça os tumores cerebrais mais comuns

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O câncer é uma das principais causas de óbito no mundo, sendo responsável por cerca de 10 milhões de mortes anualmente, de acordo com dados da OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde). Quando falamos de tumores malignos cerebrais, trata-se de um tipo de câncer que não está entre os mais comuns, mas que podem ser muito graves, principalmente quando não diagnosticados em fase inicial.

De acordo com o Dr. Antônio Araújo, neurocirurgião da Clínica Araújo & Fazzito e do corpo clínico do Hospital Sírio Libanês, os tumores cerebrais malignos são aqueles formados por células cancerígenas que crescem de maneira invasiva, podendo se espalhar para diversas partes do cérebro ou até mesmo do corpo. “Esse tipo de câncer é classificado com base na sua origem e nas características histológicas das células”, explica ele.

O especialista comenta ainda que que os tumores cerebrais são um pouco mais comuns entre os homens, podem surgir em qualquer idade e possuem sintomas parecidos, como dores de cabeça, alterações de personalidade, fraqueza, sensações anormais, perda de equilíbrio, dificuldade de concentração, convulsões e falta de coordenação.

Astrocitomas

De acordo com o neurocirurgião, os astrocitomas são os tumores mais comuns. Eles originam-se dos astrócitos, tipo de célula que constitui o maior componente do tecido cerebral e são divididos em quatro grupos:

Astrocitoma pilocítico, que é benigno e curável somente com cirurgia; astrocitoma de baixo grau (grau 2), que também é benigno e de crescimento lento, mas com maior risco de se transformar em tumores mais agressivos; astrocitoma grau 3, que é maligno e de crescimento relativamente rápido.

Glioblastoma multiforme (grau 4)

“Esse é o mais grave dos astrocitomas, sendo um tumor maligno e com crescimento bem rápido, sendo mais comum em pacientes entre 40 e 70  anos” comenta o médico especialista.

Oligodendrogliomas

Esse tipo também é bastante frequente quando o assunto é tumor cerebral, mas nesse caso dividem-se em tumores de baixo grau e alto grau, sendo que os de grau 2 crescem mais lentamente e são menos agressivos, ao contrário dos de grau 3.

Meningiomas

Esses, de acordo com o Dr. Araújo, são mais comuns em mulheres por conta de sua relação com hormônios femininos. “A grande maioria de casos são tumores benignos com crescimento lento e diagnosticado em exame de rotina, aumentando a chance de cura, entretanto, existe uma pequena porcentagem de meningiomas agressiva, chamados de atípicos ou grau 3, sendo necessário realizar cirurgia em conjunto com outras terapias”, finaliza o neurocirurgião.

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