No ato “Brasil Unido pela Educação”, presidente e ministro Camilo Santana fazem balanço das ações para fortalecer o setor e ampliar a qualidade oferecida aos estudantes
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou na sexta-feira, 26 de janeiro, do ato “Brasil Unido pela Educação”, com o ministro da Educação, Camilo Santana. Inaugurando um novo formato de lançamento das ações, o evento contou com uma apresentação sobre a situação da educação brasileira e as ações do Governo Federal em todos os níveis de ensino. Em seguida, abriu uma coletiva temática sobre as políticas públicas educacionais.
“O que nós queremos é envolver, em uma cumplicidade educadora, a sociedade brasileira e, sobretudo, envolver pais e mães neste processo educacional”, enfocou o presidente Lula no ato, que contou com a presença de profissionais de comunicação que atuam como setoristas em educação.
Na ocasião, o presidente ainda assinou o decreto que regulamenta o programa Pé-de-Meia, o qual prevê uma bolsa de permanência no ensino médio para 2,5 milhões de alunos de baixa renda. O texto prevê um repasse total de até R$ 9,2 mil por aluno, ao longo dos três anos do ensino médio, com o objetivo de reduzir taxas de evasão escolar.
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“Investir em educação não é gasto. Não me venham falar na palavra gasto quando a gente fala em fazer uma universidade, uma escola técnica. É o investimento mais extraordinário que um país pode fazer. Investir em educação e em cultura é a gente salvar uma cidade, um estado e um país. E é isso que a gente está fazendo”, argumentou Lula.
O ministro Camilo Santana apresentou as medidas adotadas pelo governo brasileiro para reconstruir políticas educacionais e fortalecer todos os níveis da educação no país. Entre as metas citadas por ele estão: criar 3,2 milhões de novas matrículas em escolas de ensino integral e garantir que todas as escolas públicas estejam conectadas com internet de banda larga até 2026.
Há previsão de investimento de mais de R$ 26 bilhões na educação básica até 2026, por meio do Novo PAC. Segundo Camilo, em fevereiro deve ser lançado um edital de seleção de mil creches, 650 escolas de tempo integral e 1.500 ônibus escolares no âmbito do programa, totalizando R$ 9 bilhões.
“Queremos uma educação que todos tenham acesso, que todos permaneçam na escola e que tenha qualidade na aprendizagem desses alunos do nosso país. Uma educação que também seja com equidade, com diversidade e com inclusão. Esse é um desafio enorme do Brasil, porque nós sabemos a desigualdade entre negros e brancos, de indígenas, de quilombolas e de pessoas com deficiência na educação pública brasileira”, destacou.