Você já deve ter ouvido falar das radionovelas que fizeram muito sucesso nos anos 50 e 60. Tá, século passado, eu sei. Mas eu também sei que você já ouviu falar. Pois bem, agora no século 21, as radionovelas passaram a ser chamadas de audiodramas. Nada mais é do que uma versão moderna daquilo que nossos pais/avós ouviam.
A novidade para mim é recente, mas sei que elas estão por aí nas plataformas de áudio há algum tempo já, e hoje vou falar da primeira que escutei: França e o Labirinto.
Estrelada por ninguém menos que Selton Mello, ela narra a história de um detetive particular que no passado ajudou a polícia prender um serial killer e que alguns anos mais tarde, França acredita que está de volta.
A história fica mais emocionante quando descobrimos que o detetive França está cego depois de sofrer um AVC, uma pegada meio O Demolidor, mas na minha opinião, muito melhor, e que por esse motivo, o assassino brinca com ele.
São treze episódios, de no máximo meia hora cada, que te prendem do começo ao fim, fazendo a gente querer desvendar o mistério o mais rápido possível, e a cada fim de capitulo, novas informações e reviravoltas são apresentadas.
A série é uma produção original Spotify e está disponível gratuitamente no streaming.
Stefanie Crivelari é jornalista e assina a coluna
de entretenimento semanalmente